domingo, 6 de maio de 2012

Soneto ao Cantor


Cantaste tantas tristezas,
Que e impossível crer que veio tudo de um único homem.
Nos palcos da vida,
Deu animo para muitos que achavam que tudo estava perdido.
Mas inebriou outras mentes que permaneciam no mesmo compasso que a sua.
Ajudou alguns, amou outros,
E no final sempre intoxicava seus pulmões com cigarros,
E o coração com dúvidas.
Perdeu alguns anos, colecionou outros...
Mas no final, sempre estava sozinho com seus amigos.
Hoje o jovem cresceu!
Mudou os gostos, o ritmo, a vida.
Mas permaneceu o amor pela mesma pessoa.
Cuida de que irá cuidar de você...
Desmancha laços que o prendem com lembranças infelizes.
Prefere, talvez, o que antes era esquecido.
É vivido amigo,
A vida tem essas metamorfoses, e quão displicente vemos e nem notamos.
Mas o que importa,
Se a felicidade precisa, as vezes, ser mascarada e a tristeza escondida

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